Tradições:
Ritual da Tucandeira
A puberdade das mulheres e dos homens são acontecimentos marcados com rituais de extermo valor. Os homens são submetidos ao ritual da Tucandeira. Este ritual tem como objetivo a iniciação masculina e, serve para provar a força, a coragem e a resistência à dor. Segundo esta tribo só assim é que o homem é capaz de construir uma família.
É de notar que durante este ritual as mulheres também podem participar, principalmente as solteiras, juntando-se aos outros homens a dançar.
Lenda da Noite
Depois de criado o mundo não havia noite para o índio Maué dormir.
Uánham, sabendo que a Surucucu era Dona da Noite resolveu ir buscá-la. Levou consigo um arco e flechas para com eles comprar a noite. Porém, a Sucururu recusou, pois não possuía mãos.
Uánham voltou com uma liga para as pernas. Surucucu mandou-lhe amarrá-la no seu rabo, porque não podia levantar-se e, mais uma vez não lhe entregou a noite. Uánham voltou com venenos. Surucucu, então necessitava de venenos, arrumou a primeira noite numa cesta e entregou-a a Uánham. Assim que saiu da casa da Surucucu, os seus companheiros correram ao seu encontro ansiosos pelo resultado do negócio. Uánham fora recomendado pela Surucucu que só abrisse a cesta em casa. No entanto, os seus companheiros tanto insistiram para ele abrir a cesta, que acabaram por conseguir.
Saiu a primeira noite. Os companheiros de Uánham, com medo, começaram a gritar e fugiram às cegas. Uánham gritava: "Tragam a Lua, pois havia ficado só na noite". Então, os parentes da Surucucu: jararaca, lacrau, centopéias, que já haviam dividido o veneno entre si e todas as outras cobras, foram experimentá-lo em Uánham, exceto a Cutimbóia, pois sendo muito brava não ganhou veneno, para que não mordesse todos os Maués. Uánham morreu com a picada da jararaca, mas depois ressuscitou quando um amigo (com quem tinha um acordo) banhou o seu cadáver com folhas mágicas. Levou mais veneno para Surucucu, em troca da Grande Noite, porque a noite havia sido muito curta. Surucucu, para formar a grande noite, misturou jenipapo com todas as imundícies que encontrou. E é por isso que, à noite, esta tribo sente tantas dores no corpo e ficam com a boca amarga e mal cheirosa.
Uánham, sabendo que a Surucucu era Dona da Noite resolveu ir buscá-la. Levou consigo um arco e flechas para com eles comprar a noite. Porém, a Sucururu recusou, pois não possuía mãos.
Uánham voltou com uma liga para as pernas. Surucucu mandou-lhe amarrá-la no seu rabo, porque não podia levantar-se e, mais uma vez não lhe entregou a noite. Uánham voltou com venenos. Surucucu, então necessitava de venenos, arrumou a primeira noite numa cesta e entregou-a a Uánham. Assim que saiu da casa da Surucucu, os seus companheiros correram ao seu encontro ansiosos pelo resultado do negócio. Uánham fora recomendado pela Surucucu que só abrisse a cesta em casa. No entanto, os seus companheiros tanto insistiram para ele abrir a cesta, que acabaram por conseguir.
Saiu a primeira noite. Os companheiros de Uánham, com medo, começaram a gritar e fugiram às cegas. Uánham gritava: "Tragam a Lua, pois havia ficado só na noite". Então, os parentes da Surucucu: jararaca, lacrau, centopéias, que já haviam dividido o veneno entre si e todas as outras cobras, foram experimentá-lo em Uánham, exceto a Cutimbóia, pois sendo muito brava não ganhou veneno, para que não mordesse todos os Maués. Uánham morreu com a picada da jararaca, mas depois ressuscitou quando um amigo (com quem tinha um acordo) banhou o seu cadáver com folhas mágicas. Levou mais veneno para Surucucu, em troca da Grande Noite, porque a noite havia sido muito curta. Surucucu, para formar a grande noite, misturou jenipapo com todas as imundícies que encontrou. E é por isso que, à noite, esta tribo sente tantas dores no corpo e ficam com a boca amarga e mal cheirosa.
Lenda da Mandioca
Mani era uma linda indiazinha, neta de um grande "tuxuana". Desde que nasceu andava e falava. De repente morreu sem ficar doente e sem sofrer. A indiazinha foi enterrada dentro da própria oca onde sempre morou e como era tradição do seu povo. Todos os dias os índios da aldeia iam visitá-la e choravam sobre a sua sepultura, até que nela apareceu uma planta desconhecida Então os índios resolveram cavar para ver que planta era aquela, tiraram-na da terra e ao examinar a sua raiz viram que era castanha, por fora, e branca por dentro. Após cozinharem e provarem a raiz entenderam que se tratava de um presente do Deus Tupã. A raiz de Mani veio para saciar a fome da tribo. Os índios deram o nome à raiz de Mani e como nasceu dentro de uma oca ficou Manioca. Atualmente, conhecemos por mandioca.
Parabéns ao autor e meus sinceros agradecimentos! Excelente empenho ao nos partilhar as lendas d'outra cultura.
ResponderEliminar