A língua Sateré-Mawé integra o tronco linguístico Tupi. Segundo o etnógrafo Curt Nimuendaju (1948), ela difere do Guarani-Tupinambá. Os pronomes concordam perfeitamente com a língua Curuaya-Munduruku, e a gramática, ao que tudo indica, é Tupi. O vocabulário Mawé contém elementos completamente estranhos ao Tupi, mas não pode ser relacionado a nenhuma outra família linguística. Desde o século XVIII, seu repertório incorporou numerosas palavras da língua geral.
Atualmente os homens são bilingues, falando o Sateré-Mawé e o português do Brasil. No entanto, a maioria das mulheres, apesar de três séculos de contacto com os brancos, só fala a língua Sateré-Mawé.
Atualmente os homens são bilingues, falando o Sateré-Mawé e o português do Brasil. No entanto, a maioria das mulheres, apesar de três séculos de contacto com os brancos, só fala a língua Sateré-Mawé.
Sem comentários:
Enviar um comentário